De patricinha à plebeia revolucionária, Monique Alfradique aparece como a simples Léia, em "A princesa e o vagabundo", especial de fim de ano do Didi, na sexta-feira, com visual totalmente diferente da antenada Bárbara, da série "Cinquentinha", que terminou no último dia 18. Vida de artista parece significar desapego.
— Eu amei isso! — exclama Monique.
Ela, que sustentava um cabelão até quase a cintura, em abril, quando gravou o programa com Renato Aragão, foi surpreendida com a notícia de que para interpretar Bárbara teria que cortar e descolorir os fios de um dia para o outro. Mas o público na verdade vê o efeito contrário, já que a série foi exibida duas semanas antes do especial de fim de ano.
— Tive a mudança, apresentei a Bárbara, e depois vem a Léia que é completamente diferente. É bacana para as pessoas diferenciarem. Até porque as personagens são completamente diferentes. Isso me ajudou bastante a compor as personagens — comenta a atriz de 23 anos.
No especial, Monique é uma princesa que perde o posto ainda criança quando o rei da fictícia Landinóvia é deposto por Napoleão Bonaparte. Mas, junto com outros dissidentes, a valente personagem inicia uma revolução para retomar o que é seu de direito.
— Minhas personagens têm em comum a valentia. A Léia é uma guerreira e acho que sou assim nos meus trabalhos, em tudo que faço — atesta ela, feliz da vida com seu primeiro trabalho de época.
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